Toda mudança requer um plano. Algumas vezes, um plano intuído no cérebro e esboçado numa folha de papel, outras vezes, um plano nascido no louco coração de um sonhador.
Mas a
mudança mais gostosa é aquela que requer apenas um plano
inclinado, por onde a gente escorrega como se o mundo fosse um
lençol de cetim; escorrega até a borda — e então salta feito Ícaro em direção ao vazio do belo escuro brilhante
profundo da Vida...